sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Carta à Fernanda Young


"Recentemente" assisti o programa “irritando Fernanda young” , apresentado pela própria. Onde Young entrevista personalidades, abordando-as sobre o que as irrita. Durante o programa faz diversas citações, de maneira bem humorada do que a irrita diariamente. Como absurdos ortográficos enviados por fãs e/ou admiradores. Absurdos ortográficos que você poderá observar nesse texto.
Inspirada nisso, não nos absurdos ortográficos, e sim no programa “irritando Fernanda Young”, resolvi abordar-te sobre coisas que me irritam.
Irrita-me o fato de cartas como essa, muitas vezes não chegarem ao seu destino final. Por motivos diversos. Correios. Endereço. Caixa de entrada cheia. Novamente o endereço(agora o eletrônico). Acidentes...(sim, digamos que , por acidente a pessoa exclua seu i-mail, bloqueando-a também, por acidente, é claro!)
Irrita-me o fato de cartas como essa, na maioria da vezes, não serem respondidas. Também por motivos diversos. Geralmente, motivos pessoais (por que mais seria¿ a não ser que houvesse uma tragédia de proporção regional, e o individuo fique incapacitado de responde-la... Mas aí não ficaria irritada, e não citaria aqui, naturalmente.) Por que não responder com frases curtas, sem muito desgaste intelectual, como: “não vou comentar esse texto, não vale a pena” ou “seu texto está uma merda, estude mais e/ou você não tem talento” ou “não estou com saco de ler esse texto”, (etecetera). Que me leva a outra irritação.
Irrita-me o fato de cartas como essa, raríssimas vezes, quando são respondidas, conterem um material, um tanto quanto, agressivo, objetivo, sem margens para réplicas. O que convencionamos chamar de “fora”. Se você achou aquela cartinha com ar infantil, se achou ridículo aquele beijo “especialmente pra você” tão Xuxa, que deu-te ânsia, é por que essa pessoa não atingiu a maturidade pessoal, espiritual, intelectual, al...al, que você tem, e provavelmente, não atingirá.
Seu papel como ídolo é proporcionar a sensação de falsa esperança, de que essa pessoa um dia tornar-se-a tão boa quanto você...Por fim, o que mais me irrita é o fato de pessoas como eu, acharem que tem o talento à altura de Fernanda Young. Que rematem cartas, no intuito de obter um pouco de atenção, de uma pessoa fantástica, para encobrir a falta de talento presente em suas vidas. E o pior, por tabela, ainda tomam o tempo precioso de uma mulher que “tem o que fazer” e não precisa ficar lendo lorota de fã desocupado, desesperado, incapacitado...
Um efusivo abraço (e um beijo especialmente pra Fernanda Young.)
Coizinha

6 comentários:

disse...

eu tenho problemas com a Young.

Uma coisa meio amor e ódio.

:p

Paola disse...

Você é genial, né?
Se Fernanda ler sua carta vai te chamar para ser assessora dela.
Bjs
Paola

de mulher pra mulher disse...

rsr sensacional..
por isso que gosto de te ler..
suave seja
bjos..no coração
.
.
Sandrinha

Marcia Paula disse...

Pequena notável,sei que você já teve ter lido,mas é um texto tão brilhante que resovi te enviar.Adoro "Efeito Urano" da Young.Bjs.

MEDIOCRIDADE,
por Fernanda Young

Atenção para um aviso importante: a mediocridade é opcional.
Ao contrário das outras mazelas da vida, essa você só tem se quiser.
Sendo que já não será um medíocre quem tentar não sê-lo. E tentar é fácil,
tente. Está provado: o ser humano é metade genes, metade meio-ambiente. Você
não pode fazer nada se a genética não lhe favoreceu em algum aspecto, mas
pode fazer tudo para melhorar a qualidade da sua relação com o resto do
mundo. Tirando dele o que ele tem de melhor e vice-versa.
Não estamos dizendo que vai ser fácil mas por acaso é fácil dançar a
dança da garrafa?
Comece negando tudo que lhe parecer "medianamente médio".
Lembre-se que ser medíocre é mais confortável, por isso fuja do "ah, se
tanta gente gosta, por que que eu não vou gostar?" Você não vai gostar
porque você merece melhor.
Já que ser medíocre é viver na zona franca da existência.
Feliz por ser mais um igual. Quando só a diferença faz diferença, por
menos diferente que ela seja.
Só rompendo com esse poder - sim, a mediocridade é um poder, que
controla nossa vida como um déspota cafona - só rompendo com esse poder,
poderemos salvar a humanidade.
A luta é diária e individual.
Mas sempre valerá a pena, pois de mesmice morrem os mesmos.

Cames disse...

Fermanda Young? Gosto com ressalvas, mas gosto.

Porém, a carta esta ótima, ela deveria ler no programa :D

Francine Esqueda disse...

Boa Noite!
Foi um imenso prazer descobrir este espaço! Adorei o clima e o estilo...
Que seu sucesso venha a curto, médio e longo prazo!
Parabéns! Com certeza voltarei!
Abraços